Concreto, cerâmica, pedra, argamassa, areia e até
papel: são vários os materiais dos quais são feitas as 28 esculturas que
compõem a exposição 'Caminho da Pedra', do artista plástico Demétrio
Albuquerque. A mostra, que teve abertura no dia 27 de Setembro, foi montada na
Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, Zona Sul do Recife, e fica aberta
ao público até 4 de outubro.
Na exposição, as obras são expostas tanto em grupo
quanto aleatoriamente. As peças de 'Caminho da Pedra são resultado de uma pesquisa
realizada por Albuquerque e exploram temas como o nascimento, indivíduo, a
degradação do tempo e as manifestações culturais, por exemplo. A obra também
evidencia o processo criativo do artista, mostrando a relação do escultor com a
matéria prima e as transformações causadas pela ação da natureza. Essa relação
é apresentada em um vídeo, que será projetado sobre uma das esculturas.
AIndependência do Brasilé celebrada em tododia 07 de
setembro. Essa comemoração acontece desde a época do Primeiro
Império, que, a cada ano, rememorava a ocasião em que o país se tornou
independente de Portugal no ano de 1822. O processo de independência do Brasil
teve como principais atores históricos, além dopríncipe
regente D. Pedro(que
se tornou o imperadorD. Pedro I),
alguns representantes da elite interessada na ruptura entre Brasil e Portugal.
Entre esses representantes, encontrava-se aquele que também se tornou um dos
maiores articuladores do Império,José Bonifácio de Andrada e Silva.
De certa forma, a possibilidade de um “Brasil
independente” remonta à época da vinda da família real para o Brasil em 1808,
acontecimento que inaugurou em nosso país o chamadoPeríodoJoanino. D. João VI veio com sua corte para o
Brasil por ter se recusado a ser conivente com a política doBloqueio Continental,
imposta porNapoleãoBonapartecontra
o Reino Unido. Como Portugal possuía importantes acordos econômicos com os
ingleses, D. João VI achou por bem desobedecer às ordens do imperador francês e
abandonar a Península Ibérica, sendo escoltado por navios ingleses até a costa
brasileira.
Nessa época, o Brasil foi alçado à condição deReinoUnido,junto a Portugal e Algarves, deixando
assim a condição de ser colônia. Muitas das ações empreendidas por D. João VI
no Brasil durante o período em que aqui esteve (1808-1821) colaboraram para que
o país ganhasse uma relevância que ainda não possuía. Essa relevância tinha
dimensões econômicas, políticas e culturais. Entretanto, nos anos que seguiram
após o fim daEra Napoleônica(1799-1815),
Portugal passou por intensas turbulências políticas. Essa situação exigiu a
volta do rei D. João VI com sua corte em 1821.
O rei português deixou no Brasil como seu
representante D. Pedro, seu filho, que recebeu o título deprínciperegente.Durante o ano de 1821 e até os
primeiros dias do mês de setembro de 1822, as turbulências políticas de
Portugal fizeram-se refletir também no Brasil. As assembleias que ocorriam em
Lisboa (que contavam também com representantes brasileiros) ganhavam pautas que
defendiam o retorno de Portugal como o centro político do referido Reino Unido
e, por consequência, a submissão do Brasil à sua posição.
Ao mesmo tempo, em terras brasileiras, o príncipe
regente, orientado por representantes das elites políticas locais, promovia uma
série de reformas que desagradavam às elites lusitanas. As ações de D. Pedro
mobilizaram a corte portuguesa a pedir a sua volta imediata para Portugal no
início de 1822. D. Pedro recusou-se a abandonar o Brasil e, em09 de janeiro,
optou pela sua permanência no país. Esse dia ficou conhecido comoDia do Fico.
As indisposições entre Portugal e Brasil continuaram
ao longo do primeiro semestre de 1822. Esse período de intensas discussões e
propostas direcionadas à efetivação da independência foi exaustivamente
estudado por muitos historiadores, tanto portugueses quanto brasileiros. No
Brasil, destacam-se os nomes deOliveiraLimaeNelsonWerneckSodré.No mês de setembro, as cortes
portuguesas deram um ultimato para D. Pedro voltar para Portugal, sob ameaça de
ataque militar. O príncipe que estava em viagem ao estado de São Paulo recebeu
a notícia e, antecipando uma decisão que já estava quase nas “vias de fato”,
declarou o país independente às margens do rio Ipiranga, no dia 07. Esse gesto
implicaria a futura organização do país enquanto nação e enquanto império, um
projeto que não era fácil de ser conduzido, como acentua o historiador Boris
Fausto:
“Alcançado em 7 de setembro de
1822, às margens do riacho Ipiranga, dom Pedro proferiu o chamado Grito do
Ipiranga, formalizando a Independência do Brasil. Em 1° de dezembro, como
apenas 24 anos, o príncipe, regente era coroado Imperador, recebendo o título
de dom Pedro I. O Brasil se tornava independente, com a manutenção da forma
monárquica de governo. Mais ainda, o novo país teria no trono um rei português.
Este último fato criava uma situação estranha, porque uma figura originária da
Metrópole assumia o comando do país. Em todo de dom Pedro I e da questão de sua
permanência no trono muitas disputas iriam ocorrer, nos anos seguintes.”[1]
NOTAS
[1]FAUSTO, Boris.História do Brasil.São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2013. p 116.
Meio de Comunicação Digital que permite à comunidade escolar ter acesso às atividades vivenciadas em sala de aula, no contexto da escola e fora dela, utilizando a tecnologia como aliada ao aprendizado.
Na volta às aulas, deste II Semestre, a alegria se espalhou por toda a Escola com a chegada dos alunos, que foram recepcionados pelos personagens do Conto de Fadas: A Bela e a Fera.